Tudo culpa do glúten?

O glúten é uma substância protéica encontrada na aveia, trigo, espelta, trigo Khorasan (conhecido sob o nome comercial Kamut®), cevada, centeio e triticale.
Os indivíduos que desenvolvem intolerância a este ingrediente, sofrem a ação das “prolaminas”, uma das frações de proteína presente no glúten. 

A doença celíaca é uma doença fortemente influenciada pela predisposição genética e pelo consumo excessivo de glúten na dieta diária. Uma alimentação rica em glúten desencadeia no organismo a ação defensiva do sistema imunológico no intestino delgado. No pior dos casos, provoca uma inflamação crônica que afeta, em intensidades variadas, as vilosidades intestinais. A redução das vilosidades conduz inevitavelmente a uma condição de má absorção de nutrientes.

Dieta para a doença celíaca

No momento, uma alimentação isenta de glúten é a única terapia para a doença celíaca. É, portanto, necessário excluir da dieta alimentar alguns dos alimentos mais comuns:

• pão
• massas
• biscoitos
• pizza

Além de eliminar as pequenas traças de glúten do prato. Claramente, é necessário um repensar sobre a educação alimentar.

A comunidade científica está procurando uma alternativa natural, para bloquear os eventos inflamatórios típicos desta doença. A este respeito, o Istituto Superiore di Sanità (Instituto Nacional de Saúde) apresentou os resultados de um estudo realizado recentemente. Foi identificada uma sequência presente em algumas variedades do trigo e do centeio, que inibe a resposta defensiva do organismo. As fases seguintes deste estudos tentam definir exatamente quais são os mecanismos da ação protetora, a fim de prevenir o efeito.

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